Hoje, quero pintar meu rosto,
me fantasiar de Colombina
e esperar o Arlequim.
Entre serpentinas coloridas
e confetes luminosos que escapam das mãos
e caem como gotas de orvalho para molhar o meu rosto,
vou cantando e dançando ao som dos bailes que enfeitam a cidade.
Entre ruas e máscaras,
escondo meu rosto em busca de.,
procurando o sonho fantasiado de luz,
de alegria e sedução.
O sonho que me levará à próxima parada de trem,
rumo a um destino repleto de aventuras,
onde o amor me acompanhará
para fazer as honras da felicidade.
E cada paisagem trará consigo
um pedaço do meu céu particular.
Aquele céu que me transportará a lugares jamais imaginados.
Que me faz sentir a vida pulsar em cada espaço recôndito do meu ser.
E assim, quando menos se esperar, estarei livre.
Livre dentro de mim...
do próprio espaço de viver.
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